Ana Carolina Clève esteve à frente do maior Congresso de Direito Eleitoral do Brasil
Realizado em condições totalmente excepcionais, o VII Congresso de Direito Eleitoral (CBDE) teve como desafio manter a adesão e interação entre os estudiosos e operadores do direito eleitoral. Um dos mais importantes eventos jurídicos do país, o VII CBDE encerrou na sexta-feira (21) tendo à frente Ana Carolina Clève, sócia do escritório e presidente do Instituto Paranaense de Direito Eleitoral (Iprade), que liderou a organização do evento e o advogado Luiz Fernando Pereira, que presidiu o congresso. O evento aconteceu pela primeira vez em formato completamente on-line. As inscrições bateram recorde, com 3 mil participantes de todas as regiões do Brasil.
O Congresso contou com 145 painéis e teve 4 conferências especiais com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF): Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. Também estiveram entre os convidados, 6 ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O resultado foram mais de 100 inserções na imprensa, em veículos de projeção nacional e de diversas regiões do país. As participações dos ministros foram transmitidas pelo Facebook, empresa patrocinadora master do evento, juntamente com o WhatsApp.
“Fiquei frustrada com a conjuntura da pandemia e cheguei a cogitar não realizar o congresso este ano. Mas refleti que nós mulheres enfrentamos adversidades diariamente. Então, apesar do contexto delicado e desafiador, mantivemos a maior tradição do CBDE: inovar sempre, com conteúdo de alto nível”, Ana Carolina. A sócia do escritório conduziu as conferências especiais com os ministros do Supremo Tribunal Federal, como Cármen Lúcia e Luís Roberto Barrroso.
“Procurei dar ao evento um tom de acordo com coisas que acredito, como a valorização e o reconhecimento dos servidores e servidoras da Justiça Eleitoral, que é modelo para o mundo. Além disso, é preciso destacar o protagonismo feminino em toda a dinâmica, com um total de 42% de participação feminina. Inclusive, pela primeira vez, concedemos um espaço específico em um workshop para um coletivo de mulheres”, conclui a advogada.